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O que está por trás do “aprender rápido”

É sempre a mesma coisa. Todo mundo quer aprender inglês rápido…

Antes eu ainda argumentava, mas agora eu faço perguntas. Muitas perguntas. Porque
é muito difícil lutar contra o marketing massivo, que promete aprendizado em
três meses, em 18 meses, que fica dando “diquinhas”, como se uma pessoa que vai
partir do zero vá precisar de gíria e expressão idiomática para começar a se comunicar.  Pois é.

Antes de se colocar falsas esperanças, de que vai estar fluente em três meses, eu pergunto: quanto tempo você tem para estudar?  Porque é o tempo de exposição à língua que vai determinar a velocidade do aprendizado.  Quando você vai a um curso tradicional de inglês, o tempo que dizem que você vai precisar para a fluência é cinco anos.  Por que?  Porque você precisa de, pelo menos, 500 horas de estudo e dedicação para aprender o inglês.   Nossa!!!! Tudo isso?  Não pode ser mais rápido?  Pode!

Vamos a uma continha de chegar.  Cinco anos?  Ok.  Duas aulas de uma hora e meia por semana.  O mês tem 4 semanas.  O semestre tem 4 meses.  Tô falando do curso tradicional.   Março a junho e agosto a novembro.  Ano letivo.  Quantas horas por semana? 3.  Quantas semanas no mês? 4. Quantos meses? 4.

Continha: 3 x 4 x 4 = 48 horas no semestre.  Ou seja, você acabou de completar o Básico I.  Como o curso é composto de Básico I e II, Pré-Intermediário I e II, Intermediário I e II, Pós-Intermediário I e II e Avançado I e II, aí estão 480 horas.  Isso não é da minha cabeça!  É do CEFR (Common European Framework Levels).  Fica faltando 20 horas, que você precisa estudar a mais do que só ir à escola.  Ah!  Porque só ir à escola não funciona.  Tem que estudar.  E estudar não é fazer a tarefa na véspera da aula, viu?  É ouvir, ler, falar e escrever. 

Quer mais rápido?  Dois anos e meio?  Vai ter que ir à escola, no mínimo, 6 horas por semana.  Quer 15 meses?  Vai ter que ir à escola, no mínimo, 12 horas por semana.  Você consegue?  Então pára de achar que vai ser rápido, porque não vai.  Nem vai ser fácil.  Porque se fosse fácil, todo mundo falava.

Publicado em 30/09/2022

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Quem é responsável por seu aprendizado?

Você é daqueles que se a nota é alta, foi você quem tirou e se a nota é baixa, foi o professor que deu? Então você precisa rever seus conceitos.

Quando dizemos que um professor é bom, o que queremos dizer com isso? Que ele sabe a “matéria”, que ele explica de forma didática ou que você se interessa pelo conteúdo? Acontece muito de um professor ter avaliações diferentes dos alunos. Algum é unanimidade? Pois é. Vai muito do seu interesse pelo assunto. E se você se dedicar a aprender o assunto, vai ter sucesso.

E por que você acha que, com o aprendizado do inglês, vai ser diferente? Tudo igual. O professor conta, é claro, mas é sua persistência que vai trazer resultados. O professor está lá para ajudar com dúvidas, para fazer você falar, trabalhar assuntos do seu interesse, mas é você o responsável pelo seu aprendizado. Antes de dizer que o professor não te motiva, que as aulas são chatas ou qualquer outra desculpa, pense em quantas vezes você começou alguma coisa e não continuou.

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Publicado em 17/03/2022

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Qual é o seu método e quanto custa?

Esta é uma pergunta recorrente em minha prática, desde sempre. Para começar, você sabe o que é método? E você sabe o custo de um serviço?

De acordo com o Oxford Languages, método é ” um procedimento, técnica ou meio de fazer alguma coisa, especificamente de acordo com um plano”. Você conhece vários métodos? Já experimentou vários? Pode compará-los? Sabe qual é o melhor para você?

Aí vem o preço. Você comparou o preço de várias escolas de inglês? Entendeu o método que elas adotam? Sabe que tipo de profissional trabalha lá? Sabe quanto eles ganham?

Ah! Mas eu quero professor particular. Tá. Conversou com vários? Sabe que tipo de experiência eles têm? Eles são professores formados ou só falantes da língua? Que tipo de experiência corporativa eles têm? Ele foi recomendado?

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Publicado em 12/03/2022

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Fluência e acurácia: você sabe a diferença?

Quando perguntam a você se você é fluente em inglês, o que você responde? Se você é da turma da perfeição, vai dizer que não é fluente, que se vira, etc.

Fluência é saber se explicar de forma fluida, fácil. Muita gente é fluente em português e fala “nóis vai”, “menas coisa” e por aí vai. No inglês é a mesma coisa. Se você usar um tempo verbal errado, uma preposição fora do lugar, mas consegue se fazer entender, tá valendo. Mas quando se fala em acurácia, aí é outra coisa.

Acurácia, do inglês accuracy, significa exatidão, ou seja correção. Você pode, muito bem, ser fluente em inglês, mas não ter acurácia, ou seja, vai falar nóis vai e menas coisa em inglês, mas o povo vai entender.

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Publicado em 03/03/2022

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Quero fazer o TOEFL. Do que eu preciso?

Muita gente me consulta para saber o que é necessário fazer para conseguir passar num dos exames de proficiência em inglês, entre eles o TOEFL. Sinto desapontá-lo, mas você precisa saber inglês. É. Saber ler, escrever, ser capaz de entender e de falar. Aí ficou difícil? Gente, é um exame de proficiência.

E o que é proficiência? Se você é proficiente significa que tem um total conhecimento sobre determinado assunto. Então, para você fazer um teste de proficiência, você precisa saber. E muito bem.

Mas além de saber muito bem, você precisa aprender a fazer o teste. É uma corrida contra o tempo. Cada uma das partes do teste consiste em um monte de perguntas, que precisam ser respondidas num espaço muito curto de tempo, além, é claro, de redação e de uma entrevista.

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Publicado em 24/02/2022

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Gíria ou expressão idiomática

Gíria ou Expressão Idiomática

Muitos dos meus alunos reclamam dizendo que é difícil entender o inglês falado porque os falantes usam muitas gírias.  Existe um mal-entendido neste caso.  A gíria é usada por falantes de certas “tribos” para se diferenciar das demais pessoas.  Adolescentes têm linguagem própria, assim como os LGBT, os “junkies”, os economistas, os cientistas políticos e por aí vamos.  O que faz com que fiquemos sem entender muita coisa é porque as pessoas usam uma coisa chamada “expressão idiomática”.  Dá uma olhada no texto abaixo: 

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Publicado em 02/02/2022

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